Resumindo: chegamos em JB, fomos recebidos pelos amigos, encontramos nosso "B and B" e constatei que minhas aulas de inglês com o professor zimbabweano estão dando certo. E sim, já experimentei um antílope no almoço.
Dia 28, acordamos bem cedo, a ideia de nossos anfitriões era fazer um tour, eles já tinham todos nossos passos planejados, muita sorte não? Fomos tomar um bom café da manhã, vale apena lembrar que o café da manhã por aqui são de dois tipos: continental - café, leite, frutas, cereais e torradas ou cooked - Bacon, ovos fritos, batata- frita, nuggets e ketchup... optamos pelo continental.
De lá partimos para o Lion Park, sim estavamos de férias, fazendo passeios de turistas e nada melhor que ir ver leões africanos em um parque de leões. Diferente do Kruger Park, este é particular, todos os animais foram comprados, e por isso não estão completamente soltos em uma região.
Eles vivem em grupos pequenos, dentro de uma grande reserva e todos separados por cercas eletrificadas, sendo alimentados pelo homem. Isso viabiliza vê-los de pertinho, ao contrário do Kruger, onde é preciso ter "sorte" para encontrar os animais. No Lion Park a maioria das vezes é possível ver e chegar perto deles.
Logo na entrada passamos por um grande terreno repleto de vários tipos de antílopes. Mesmo dentro desta estrutura de parque os animais são muito grandes, e com cores muito vivas, bem diferente dos zoológicos.
Mas a atracão principal eram os leões. E lá estavam eles, separados por uma cerca. Avistamos os primeiros e para nossa surpresa eram leões brancos. Depois estudando rápidamente na Wikipédia descobrimos que eles são africanos e apenas possuem uma mutação genética, um tipo de "albinismo leonino" , mas nem por isso eram menos interessantes, pelo contrário.
Era um grupo de dois machos e várias fêmeas, ao total deveriam ser em torno de oito. Neste parque, assim como nos outros, podemos entrar com o carro e se dermos sorte andar muito perto deles, posso dizer que demos muita muita sorte, pois os leões estavam agitados e ficaram a cercar o carro. Em certos momentos a Thá ficou realmente com medo de ser atacada, pois embora estivessemos em um Jeep 4x4 gigante, os leões se mostravam muito mais fortes e velozes que nós.
Divirtam-se com as fotos!
Esta última foto é muito importante, note que quem cuida de abrir e fechar os portões é uma sul-africana, sem nenhum equipamento de segurança, ela está a pé, abre e fecha os portões e não tem nada entre ela e os leões, a não ser o portão.
Apesar de ser um parque com certeza muito rico, seus funcionários parecem não ter muitos direitos, até onde os "safaris" ajudam ou não os africanos?
Em seguida, saímos dos leões brancos e entramos na área das hienas, que estavam a brincar e a correr com um pedaço de madeira.
Mas eram muito deselegantes...
Nossa próxima visita iria mostrar toda a elegância de um animal africano, nada como ver as chitas bem de perto, no Kruger tinhamos visto uma muito grande em cima de uma árvore, ela estava a comer um alce que havia carregado para cima da árvore, mas tudo era tão longe que nem fotos conseguimos tirar. Aqui conseguimos chegar bem perto, eram quatro, uma estava separada, não sabemos ao certo, mas tudo indica que se tratava de uma femea no cio, será?
E finalmente fomos ver os leões, aqueles africanos grandes e de cara fechada! Sem comentários....
Mas o melhor ficou para o final, depois de tudo isso o parque reserva uma área onde não o carro, mas você entra a pé, ficando junto com filhotes de leões, nos divertimos muito com estes gatinhos que rasgaram minha calça jeans. Foram os 20 Rands mais bem gastos da viagem!
Este dia ainda teve muitas surpresas, mas fica para amanhã. Agora vou na despedida do B. Ele está partindo amanhã de Maputo. Como disse anteriormente, temos muitas festas, de chegadas e partidas, temos que nos acostumar a isso.
ps. Parte das fotos foram tiradas pelo Al.
The Case for Connectivity (part 2)
Há 5 anos